Vitorino Campos
Coleção inspirada na “A corrente vital da natureza, a influência da fotografia de Irving Penn e o fim de tudo que nasce belo”.
Os materiais usados foram lã, algodão, zibeline, zibeline bordado em cristal, cetim duchese. As cores foram preto, cereja, off White e cinza.
Passeia entre o clássico e o moderno, o feminino e o masculino, com ótimas (e usáveis) peças, a começar pelo clássico dos clássicos, a camisa branca. Boas calças, bons casacos, e uma série de fendas e recortes em zíper (elemento importante) que rende imagens de tirar o fôlego de tão sexy. Zero vulgar, uma sensualidade misteriosa e que não entrega nada de bandeja, assim como de fato toda a coleção.
(FOTO: FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS)
Alexandre Herchcovitch
Coleção inspirada em camisolas antigas, era vitoriana, em materiais como lã, voil de algodão, malha de cashmere e couro.
Muito preto, cinza mescla, off White, camelo, magenta e bege
Partindo das camisolas antigas e do resgate do vitoriano, ele mostrou uma série de 35 looks. Uma regata de malha fazia sobreposição a camisas, vestidos e cardigans, resultando em uma imagem forte e contemporânea de moda. Mas são os vestidos de voal de algodão bordados com detalhes em picueta (aquela costurinha em zigue zague normalmente usada em underwear) as peças mais graciosas e especiais.
(FOTO: FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS)
Juliana Jabour
O resgate do moletom foi a grande proposta para o inverno 2014 da. Na primeira parte do desfile, o estilo urbano continua no esporte requintado.
As cores usadas são Branco, off-white e cinza e preto, fazem parte da cartela de cores sóbrias com interferência dos metalizados ouro velho e prata.
As silhuetas são soltas e descontraídas, os blusões com ombros em evidência e deslocados junto com as saias godês são as peças chave da coleção. Tecidos são elaborados com tela e bordado aplicado, jacquard com apliques de cetim, neopreme estampado, couro matelassado, tricô com foil e moletom com couro phyton.
(FOTO: FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS)
Fernanda Yamamoto
Coleção inspirada na feminilidade dos anos 1950.
Mangas amplas, sobreposições e formas de quimono estão presentes na coleção, com cinturas marcadas e saias amplas, em tecidos leves como organza e seda. A silhueta é sempre alongada. Entre as cores, vermelhos, amarelo, verde e preto, que aparecem também em estampas florais exclusivas.
(FOTO: FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS)
Acquastudio
O desfile ultra feminino que a estilista Esther Bauman, preparou para esse segundo dia de SPFW seguiu com inspiração do pós-guerra e as divas dos anos 40.
Na passarela, os vestidos, blusas e saias, valorizaram o corpo da mulher com a cintura marcada, transparências e formas justas. Os acessórios também presentes, casquetes e sapatos, remetem o clássico e sofisticado.
Os tecidos apareceram em duas etapas: pesados e secos, como a lã e o bianchini, representando uma mulher forte e austera, e os tules bordados em linhas, veludos e resinas, representam o lado mais sexy.
Na cartela de cores reduzida, o desfile iniciou com tons suaves de rosa e floral nas estampas, seguindo com tons mais impactantes, como vermelho, cinza e preto.
(FOTO: FRANCISCO CEPEDA/AGNEWS)