Osklen: Coleção inspirada no futebol. Abusou da lã, malha dublada, seda, organza, cetim e tela. As cores trabalhadas foram o preto, off white, vermelho, amarelo e verde.
Cores fortes, como verde e vermelho, abriram o desfile em looks monocromáticos de lã que traduzem com perfeição o que a Osklen oferece: o mix design & conforto. Há ainda as bermudas esportivas, looks com texturas que imitam o gramado do campo, boas estampas, como a Rede e a Arquibancada (com pontos de cor/luz que parece o colorido da arquibancada visto desfocado), ótimas jaquetas bomber e sweaters, as modernas sobreposições dos looks e bons acessórios.
Animale: Desfile com inspiração “Mística Celta”, países da Grã Bretanha e cultura dos druidas. Usou lãs em tramas e construções variadas, couro, feltro, tule, seda e renda.
A coleção abusa do Vermelho, verde e petróleo.
Pela primeira vez, a marca investe em calças e camisas com barra e manga sino, uma modelagem tão adorada por fashionistas, modelos e it girls mundo afora. Capuz também é uma novidade e remete aos povos druidas. O couro tem um trabalho bonito em relevo e os acabamentos dos bolsos e dos coletes são em forma de piercing, em uma referencia à cultura punk, que nasceu na Inglaterra.
Mas são as lãs e seus desenvolvimentos as estrelas da coleção.
Tufi Duek: Coleção Inspirada na África. Peças com formas geométricas deram o tom em apresentação.
A tradução para a passarela veio com vestidos em que a lã, o jacquard, bordados e a ráfia de seda pura se misturavam a triângulos de acrílicos aplicados, estampas de ziguezague e outros grafismos e geometrias, principalmente em off-white e preto.
UMA Raquel Davidowicz: O desfile levou 24 bailarinos profissionais da São Paulo Companhia de Dança à passarela do SPFW. Nenhum era modelo.
A inspiração veio da rua, do street fashion, daí a união entre a moda e a dança inspirada no estilo de rua dos personagens da noite paulistana. As peças usadas pelos bailarinos eram feitas de tecidos confortáveis, como tule estampado, veludo de seda, malha, crepe da chibé, tricôs de viscoso, lã, algodão e couro sintéticos. Amarrações surgiam nos looks, inspiradas no jeito particular que as bailarinas se vestem. Na cabeça, tocas de tricô, para homens e mulheres, e nada de maquiagem, apenas pele bem feita. Tudo num visual andrógino.